segunda-feira, 17 de março de 2014

E tal qual um dia cinzento...

Olá novamente!

Já sei que estamos com uns diazitos de atraso... tardamos mas não falhamos! O registo de hoje é relativo à sessão de quinta feira em que falamos de um sentimento muito menos agradável. Mas como todas as cores são necessárias para fazer um arco íris, este sentimento é tão importante como a alegria. Falamo-vos de estarmos ZANGADOS!
É que quando nos sentimos zangados, percebemos que alguém ou mais que alguém fez, disse ou agiu de alguma forma com a qual nós não concordamos nada! E isto é muito importante: imaginem que o João vos tirava a bola com que estavam a jogar; e que não sentiam nada em consequência desta acção. Nem iriam pensar em fazer nada para recuperar a bola, nem o João iria perceber que o que fez não é correcto. Da mesma forma, vamos imaginar que a Rita está a deitar toda a comida do jantar para o chão da cozinha, mesmo sabendo que não o devia fazer... Se a mãe lhe dissesse para não o fazer, com um tom muito feliz, em vez de ser com um tom mais zangado, ela ia ficar confusa... "então se a mamã está com um ar tão feliz por eu estar a deitar a comida para o chão... se calhar é porque o devo fazer mais vezes!"
Bom, na nossa sessão de grupo falamos primeiro que tudo, de como fica o nosso corpo, a nossa voz, a nossa cara e tudo e tudo, quando nos sentimos zangados. Quando estamos mesmo muito zangados (chama-se estarmos "furiosos") Digamos que é como se nos sentíssemos um vulcão, quase a explodir! Ou uma bomba quase a rebentar...

Depois vimos uma história num livro "virtual" que a Inês apresentou com o computador e o projector. Fizemos a sessão sentados em cadeiras, numa roda... o que ainda não é muito fácil para nós! Ainda nos é difícil conseguirmos estar sossegadinhos a ouvir a história. Por isso a Inês ficou por vezes com a voz um pouco alterada em tom de zangada. Até deu jeito para exemplificar!
Alguns meninos partilharam uma ideia muito importante: "As desculpas não se dão, evitam-se!" Mas nem todos concordaram porque não perceberam bem o que isso queria dizer. Depois do nosso debate lá chegamos a uma conclusão com a qual todos concordaram. É bem melhor pensar muito bem e tentar nem sequer fazer a asneira para também não termos de pedir desculpa, mas se já está feita, então claro que se deve pedir desculpa!
Por fim, aprendemos uma estratégia para nos acalmarmos e conseguirmos pensar melhor antes de fazer uma asneira quando estamos a sentir-nos a ficar zangados. Tem a ver com morangos e velas... Adivinham? Não? Então aqui fica ela, toda explicadinha e para imprimir!
O Livro da Calma

Até para a semana!

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